A colisão entre tons de madeira e cores sólidas é a mais simples das combinações, mas muitas vezes cai em clichês pela sua simplicidade.

Escolher a textura certa do grão da madeira para restaurar os veios naturais tornou-se um desafio recorrente para nós. Este é muito áspero, o grão deste é muito reto e fino e este tem muitos padrões de montanha. O que buscamos é o anel do ano sob a casca da madeira, com curvas fluindo como traços de gotas de água. Um toque suave e gira naturalmente.

Realismo, um pouco mais de realismo, aquele olhar, o suficiente para cativar todos os seus sentidos.

Grão de madeira combinado com o fundo simulado de terraço. A elegância sutil flui inconscientemente em cada espaço que seus dedos tocam. Um cinza muito claro não pode criar a sofisticação da cor da madeira. O calor da cor da madeira aliado à calma do cinza profundo. O espaço pode ser expresso em palavras. O grande som é silencioso, a grande beleza não precisa de palavras.

Há muitas maneiras de se despedir dos designs de guarda-roupa estereotipados. Aprendendo e avançando, tentando mais desconstrução. Avanço e recuo, intercalação, já foram integrados na filosofia de todo designer. Quem se atreve a usar guarda-roupas abertos deve ser gente que busca uma qualidade de vida elevada. O que está exposto dentro do guarda-roupa é o rigor diante da vida, a autodisciplina.

Depois de encontrarmos muitos designs, percebemos que um bom design é o cumprimento da função, a criação da estética e, ao mesmo tempo, a interpretação da vida.

Um bom design também é definitivamente uma compreensão da vida. O design deriva da vida; nunca é apenas um slogan. Resgatamos o que a vida nos ensinou, aos poucos, em cada cantinho do design.

A humanização nunca se baseia em si mesmo. Dá a cada cliente participação total. Um lar é onde sentimentos imensos são derramados. O que podemos expressar é usar nossa cognição para realizar um sonho, uma expectativa tão esperada, passo a passo. Essa sinceridade e beleza são os maiores significados de fazer isso.